Sociologia
Livros de Sociologia e Ciências Sociais
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Cadernos de Estudo em Economia e Sociologia
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Ciência e Estado - A Política Científica no Brasil
R$26,00De que maneira a ciência pode ser encarada como "força produtiva" em sociedades dependentes? Quais as características da política estatal dependente, de um Estado não sustentado por um capitalismo monopolístico? Os teóricos da dependência (Faletto, Cardoso, Conceição Tavares) têm procurado responder à primeira questão: os novos padrões de dependência estabelecidos entre centro e periferia estruturam-se em torno do know-how e da moderna tecnologia, e as sociedades dependentes, que antes importavam bens de consumo, máquinas e capital, hoje precisam importar e pagar caro o know-how e a tecnologia das metrópoles para assegurarem seu crescimento. Também nas sociedades dependentes a ciência é força produtiva, mas aqui apresenta uma nova qualidade: como o capitalismo monopolístico de Estado de fato preserva o seu monopólio sobre a força produtiva, ele submete outras nações - com auxílio da ciência - aos seus interesses. E nestes termos que a ciência como força produtiva torna-se instrumento de manutenção da dependência. Este é um dos temas centrais deste trabalho: a autora mostra claramente esta dependência, desde suas origens históricas até suas formas de concretização mais imediatas no "modelo brasileiro" de nossos dias. A segunda questão, relacionada com a ação estatal, tem implicações teóricas igualmente abrangentes. A argumentação dos estudiosos do fenômeno científico em sociedades de capitalismo avançado baseia-se na configuração especial que assume o Estado na fase do capitalismo monopolístico. O Estado cria as condições para o desdobramento pleno da ciência como força produtiva, e é justamente esta ação estatal, seu intervencionismo, sua política científica que o legitimam como moderna forma de poder. Por outro lado, as sociedades dependentes não têm meios e recursos humanos suficientes para desenvolverem um nível tecnológico equiparável ao das metrópoles: a política intervencionista do Estado periférico tem um caráter mais simbólico que real; ele, Estado, cria instituições, centros de pesquisa, promove a formação de recursos humanos, mas o output não realimenta o próprio sistema econômico, cuja dinâmica é controlada pelo know-how. E este é outro dos temas centrais deste oportuno trabalho de Regina Morei, minuciosamente elaborado com base nas informações empíricas disponíveis. Pela reflexão crítica e construtiva a autora nos oferece uma contribuição teórica e empírica indispensável para a compreensão do fenômeno da dependência, e decisiva para a tentativa de superação deste estado de coisas positivamente indesejável. Detalhes -
Considerações Sobre o Marxismo Ocidental
R$39,00Livro de Sociologia sobre Considerações Sobre o Marxismo Ocidental Detalhes -